Contribuiçäo para o estudo clínico-laboratorial e imunológico da associaçäo entre a doença de Chagas e a Síndrome da Imunodeficiência adquirida / Contribution for the clinical, laboratory and immunology study of the association between Chagas disease and the Acquired Immunodeficiency Syndrome

Foram analisados, durante o período compreendido entre fevereiro de 1992 e julho de 1995, 400 pacientes portadores da infecçäo pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), com o intuito de se estudar a prevalência do sexo, idade, padröes epidemiológicos e doenças oportunistas mais comumente vistas na regiäo do Triângulo Mineiro, bem como a prevalência da co-infecçäo entre a doença de Chagas e o HIV; neste contexto, 110 casos foram pesquisados com pelo menos dois testes sorológicos para esta doença, determinando-se presença da co-infecçäo com o Tripanosoma cruzi em 10 destes (9,09(pôr cento)). Obtivemos neta amostra, 305 (76,25(pôr cento)) pacientes do sexo masculino, 242 (60,5(pôr cento)) entre 20 a 35 anos de idade, com predomínio daqueles que apresentaram como atividade de risco o uso de drogas endovenosas (141/196; 71,96(pôr cento)), heterossexuais com outras atividades de risco (185/258(pôr cento)) e homossexuais masculino (73/163; 44,78(pôr cento)), em relaçäo às doenças oportunistas vistas na regiäo estudada, destacou-se a candidíase oral(110/160; 68,75(pôr cento)), pneumocistose (56/160; 35(pôr cento)), toxoplasmose do sistema nervoso central (SNC)(30/160; 18,75(pôr cento)); tuberculose (27/160; 16,85(pôr cento)), criptosporidiose (18/160; 11,254(pôr cento)) tripanossomíase americana (06/60; 10(pôr cento), histoplasmose (15/160; 9,4(pôr cento)), criptococose so SNC (13/160; 8,12(pôr cento)), ciptomegalovirose (6/100; 6(pôr cento)). O estudo de prevalência da co-infecçäo entre a doença de Chagas e o HIV foi realizado em 110 pacientes, demonstrando 10 (9,09(pôr cento)), com tal co-infecçäo. No estudo clínico descrevemos a evoluçäo dos 10 pacientes que apresentaram a co-infecçäo HIV-doença de Chagas, com a descriçäo de toda a evoluçäo clínico-laboratorial dos mesmos, e dos seus aspectos radiológicos e necroscópicos, demonstrando-se que naqueles que reativaram a doença de Chagas, esta, ocorreu na forma de miocardite chagásica aguda grave e/ou encefalite na forma tumoral. A Classificaçäo dos pacientes estudados segundo os critérios do CDC demonstrou uma correlaçäo direta entre as fases evolutivas dos mesmos e o comportamento da doença de Chagas nestes pacientes, onde aqueles classificados como B2 e C3 evoluíram para uma possível reativaçäo da tripanossomíase americana. Já o estudo parasitológico realizado em seis destes pacientes demonstrou-se que aqueles que obtiveram um xenodiagnóstico altamente positivo, acima de 50(pôr cento) das ninfas ...

Serratia mascescens bacteremia associated with schistosomiasis mansoni

O caso de um homem de 21 anos, procedente da zona rural da Paraíba, estado do nordeste do Brasil, com esquistossomose mansônica associada com bacteremia esquistossomose mansônica associada com bacteremia por Serratia marcescens, é relatado. Suas queixas principais à admissäo foram febre, sudorese e calafrios por dez dias, e diarréia por quatro dias. Ao exame físico, apresentava icterícia e hepatoesplenomegalia. O diagnóstico da bacteremia foi feito pelo isolamento da bactéria em hemoculturas, e a esquistossomose foi diagnosticada através de biópsias retal e hepática. Esta é a primeira vez que a associaçäo de bacteremia por S. marcescens e esquistossomose mansônica é reconhecida. Embora nosso caso näo se enquadre na definiçäo clássica de bacteremia prolongada associada à esquistossomose, ele pode se considerado como uma forma leve desta associaçäo. Com a melhoria da assistência médica e dos recursos de diagnóstico laboratorial, o reconhecimento precoce da associaçäo será feito mais freqüentemente, o diagnóstico será realizado poucos dias após o início dos sintomas, e casos prolongados tornar-se ao mais raros